terça-feira, 27 de novembro de 2007

Os frutos secos na história da alimentação

Os frutos secos têm uma presença tão antiga na história da humanidade que determinar a sua origem exacta é muito difícil.
Sabe-se que na Idade do Bronze as amêndoas já eram conhecidas e que tinham origem no Oeste da Ásia.
Na Era Mesolítica já se encontraram vestígios do consumo de frutos secos que vieram facilitar a alimentação das tribos nómadas,que consumindo este tipo de alimento encontravam as calorias necessárias para resistirem às suas longas viagens, alimentos estes ricos em gorduras, antioxidantes(vitamina E e selénio)minerais e fibras.
Foram encontradas cascas de nozes,avelãs e amêndoas nos túmulos de Cartago e de Marsala(Sicília).
No Egipto foram feitas escavações em aldeias onde se revelaram restos de alimentos como nozes, avelãs, pinhões e amêndoas.
Na Bíblia a amêndoa e o pistachio são os mais citados.
Os chineses já conheciam a avelã há 5000anos, este fruto tem várias espécies que se desenvolveram nos vários continentes.
Consta que o fruto mais antigo será a noz.
Na Era Romana mais especificamente no solstício de Inverno, os frutos secos eram um presente habitual durante as celebrações natalícias, especialmente apreciados pelas crianças que os valorizavam quer como brinquedos quer como comida.
Nas camadas sociais mais altas os frutos secos tornavam-se especiais por serem cobertos de ouro, assim serviam como presentes ou adornos.
Para os romanos cada tipo de fruto seco tinha um significado especial, assim: as avelãs serviam para evitar a fome, as nozes eram indício de abundância e prosperidade, as amêndoas protegiam as pessoas dos efeitos da bebida.

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