quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Pasteurização

Este trabalho tem como objectivo abordar o grande contributo de LUÍS PASTEUR para a conservação de alguns géneros alimentícios tal e qual como hoje os conhecemos, e graças a Pasteur podemos beber leite, vinho e comer queijos sem ter medo de estarmos a ingerir microrganismos que nos poderiam causar mal.

Luís Pasteur terceiro filho de Jean-Joseph Pasteur, nasceu a 27 de Dezembro de 1822, em Dale, no Leste de França.
Na sua altura as pessoas eram ignorantes a respeito da existência de bactérias por todo o lado.

Pasteur tinha um enorme gosto e paixão pela disciplina de química, inclusive ele próprio leccionava essa mesma disciplina na faculdade de Estrasburgo.
Pasteur ficou extremamente curioso porque no ano de 1960 o vinho transportado de França para Inglaterra via naus transformavam-se em vinagre, nesta altura a França produzia 50 milhões de hectolitros de vinho por ano, maior parte desta enorme quantidade de vinho era perdida pois se tornava em vinagre, era algo catastrófico para a economia francesa.


Desta forma o imperador Napoleão III (sobrinho de Napoleão Bonaparte) pediu a Pasteur que investigasse o porquê da fermentação do vinho em vinagre.

Depois de bastantes estudos o cientista descobriu que submetendo o vinho e outras bebidas ou alimentos a um aquecimento de 60º C durante alguns segundos evitava a sua deterioração, reduzindo de maneira sensível o número de microrganismos presentes nos alimentos e que os deterioravam.

Mais tarde no final do século XIX, os alemães iniciaram a aplicação deste processo descoberto por Pasteur para o leite natural, comprovando que o processo era eficaz para a destruição das bactérias existentes no mesmo.
Deram então origem não só a um importante método de conservação, como também a uma medida higiénica e fundamental para preservar a de quem consumia tais produtos “pasteurizados”(nome que surge como homenagem a Luís por ter descoberto este mesmo processo) conservando a qualidade dos mesmos.

Temos criados 3 tipos de pasteurização:

Pasteurização lenta, na qual é utilizada temperaturas menores durante mais tempo. A temperatura utilizada é de 65˚C durante trinta minutos.
Pasteurização rápida, na qual é utilizada altas temperaturas durante curtos intervalos de tempo, 75˚C durantes15 a 20 segundos, conhecida como HTST (High Temperature and Short Time).
Pasteurização muito rápida, na qual as temperaturas utilizadas vão de 130˚C a 150˚C, durante três a cinco segundos, este tipo é mais conhecido como UHT (Ultra High Temperature) ou longa vida.


Com este fantástico contributo de Luís Pasteur passamos a puder consumir alimentos com leite, queijo e vinho sem microrganismos e nesta sociedade moderna onde nos encontramos em que é necessário os alimentos serem conservados e as vezes durarem dias depois dos mesmos serem produzidos, com este método introduzido por Luís, podemos consumir estes mesmo produtos semanas depois do seu fabrico.

Samuel Magano. Naturopatia 1-A